sábado, 29 de março de 2014

A DOR ENSINA A GEMER

Existe um padrão que tem se repetido algumas vezes e que não havia me chamado a atenção, mas pela repetição despertou o meu interesse.
Trata-se da equação: Oferta de Trabalhos Espirituais x Pedido de Trabalhos Espirituais.
Não entenderam? Explico melhor.
Acontece muitas vezes de nós umbandistas, sacerdotes ou não, termos a sensibilidade de percebermos a necessidade da realização de um trabalho espiritual seja uma simples consulta, frente a determinadas situações das pessoas que nos cercam. 
Não falo daquelas pessoas que nos procuram já com esse objetivo, mas sim dos nossos entes queridos, amigos, colegas de trabalho, irmão umbandistas entre outras. Às vezes em uma conversa informal e despretensiosa, nos deparamos com histórias e circunstâncias vivenciadas pelo nosso interlocutor, que ativam o nosso estado de alerta e despertam a nossa percepção para o sentimento de que algo espiritual deveria ser feito sobre o caso específico.
Imbuídos do espírito fraterno, na maioria dos casos nos oferecemos para realizarmos alguma ajuda, que venha sanar, solucionar ou resolver a questão em pauta.
Por acreditarmos nas coisas do Sagrado, no mundo Espiritual e suas Leis de Ação e Reação, por sermos praticantes, militantes e principalmente termos fé e acreditarmos no aporte do mundo espiritual, rápido é o impulso que toma conta da gente e quando menos esperamos, lá estamos nós oferecendo ajuda. O problema começa exatamente no oferecimento.
A experiência tem me mostrado que oferecer-se não trás os resultados óbvios, ou seja, ajuda oferecida, oferecimento aceito. Volta e meia ficamos com o sentimento de que ao oferecer a ajuda estamos forçando uma barra, como se diz, porque passado o primeiro instante, começa pela pessoa que queremos ajudar uma série de criações de obstáculos para que a mesma não se concretize.
De um lado ficamos nós os que enxergamos claramente a necessidade e do outro os necessitados obstaculizando a oportunidade oferecida.
Já me perturbei com tais momentos, já me melindrei por tais atitudes, já me aborreci bastante, até o ponto de me magoar com algumas pessoas.
Resumi a questão para preservar a minha autoestima nos seguintes motivos: o necessitado não quer a ajuda, não precisa da ajuda, não acredita que possamos ajudar de fato, e, por fim, prefere continuar do jeito que está, pois sentirá falta do problema e suas consequências. 
Esse último lembra bem o caso do obsediado que livre do obsessor o chama inconscientemente de volta por sentir falta da simbiose, ou do viciado que não tem atitude em relação ao vício, pois sentirá a ausência do estado vicioso e assim por diante.
Em contra-partida é possível chegar a conclusão, que quando a necessidade aperta o desespero de causa chega. Geralmente, é quando o caso está na casa do sem jeito. Busca-se então, de forma desenfreada, a ajuda anteriormente rejeitada.
Nos tempos das mágoas eu diria: "Nada como um dia atrás do outro e uma noite pelo meio".
Hoje, mais maduro eu entendo que tenho que controlar melhor os meus impulsos salvacionistas (é difícil, às vezes ainda escapa) e esperar que realmente me seja formulado um pedido de socorro formal. Para chegar essa conclusão, apenas me coloquei um dia no lugar do evangélico que tentou me abordar com a salvação, que eles costumam levar a todos. Diante da minha recusa veemente, imaginei o quanto esse evangélico deve ter ficado estupefato e sem compreender a minha atitude. Senti a sua dificuldade em aceitar o fato, que eu tinha recusado a solução, que para ele além de ser legítima é na convicção dele, a única capaz de resolver de forma inquestionável todos os meus problemas.
Os espíritas costumam dizer que: "Fora da caridade, não há salvação!".
Concordo, mas temos que ter o cuidado de não exaurirmos os nossos recursos (afinal eles também são nossa responsabilidade, perante a Lei Divina - lembremos sempre das Parábolas dos Talentos), de olharmos a necessidade real para tal caridade, de observarmos se a caridade que faremos ajudará de fato e finalmente, se a pessoa está pronta para ser ajudada.
Caso contrário, ajuda ofertada, ajuda rejeitada, ou na melhor das hipóteses mal utilizada.
Tem certas horas que melhor é ficar calado e esperar que o sapato do outrem aperte. O tamanho da necessidade, em determinados casos, é que forja a humildade de se aceitar o que se oferece de bom grado e sem segundas intenções.
A dor ensina a gemer e o pedido de ajuda surge espontaneamente como consequência natural.
Com relação aos entes queridos e amigos, por uma série de motivos, o pedido de ajuda pode nunca mais ser colocado por eles outra vez.
No caso dos irmãos umbandistas, casa de ferreiro... É melhor que o espeto de pau da casa... Cuide do assunto da melhor forma e quando lhe convier.
No mais, uma certeza, antes de oferecer ajuda a alguém esteja completamente convicto que o ajudado realmente quer sua intervenção, ou melhor, ainda, aguarde ele fazer a solicitação com todas as LETRAS.

Oyakatan

                                                                    

quarta-feira, 26 de março de 2014

PRETO VELHO FALA A VOCÊ

Acordem Para a Vida!

Por Pai Firmino do Congo


Na dificuldade de encarar a vida, é sempre fácil responsabilizar os outros;


Na dificuldade de se relacionar com os outros, é sempre fácil olhar os defeitos;


Na dificuldade de amar o próximo, é sempre fácil escolher a indiferença;


Na dificuldade de competência para ser feliz, é sempre fácil infelicitar os outros;


Na dificuldade de caráter é sempre fácil o nivelamento alheio;


Na dificuldade de atitude é sempre fácil condenar o carma;


Na dificuldade de buscar caminhos retos, é sempre fácil procurar atalhos;


Na dificuldade de obedecer a ordens, é sempre fácil se julgar injustiçado;


Na dificuldade de compreender liberdade, é sempre fácil buscar a libertinagem;


Na dificuldade de lágrimas sinceras, é sempre fácil o sorriso falso;


Na dificuldade de exercitar a mente, é sempre fácil obter respostas prontas;


Invariável reconhecer que para as nossas dificuldades, sempre temos desculpas variadas, mas, para as dificuldades dos companheiros que nos acompanham no dia a dia sempre temos condenações.


Por que será que exigimos tanto do outro quando não lhe suportamos as exigências?


Alguns poderão responder: é o instinto de conservação que fala mais alto, temos que nos defender!


Então Nêgo Velho pergunta: que diacho de conservação é essa que só guarda o que não é bom? Num existe mandinga pior do que carregar bagagem desnecessária e se suncês tão carregando egoísmo, vaidade, orgulho e prepotência. Tão é perdendo tempo!


Mas aí suncês vão dizer: Pai Firmino a natureza não dá saltos! E eu vou arrespondê: concordo com suncês meus fios! Ela num dá salto, mas, cumpre as funções estabelecidas por Zambi.


Ao invés de suncês querer ser o que não são, procurem ser o que podem ser meus fios, tenham humildade em tudo que façam e reconheçam que só aprendendo a vencer suas dificuldades é que suncês sairão vitoriosos.


Acordem para a vida! Pois, Entidade nenhuma vai fazer o que cabe a suncês fazerem.


Naruê meu Pai!


Ogum ê!!!

CALENDARIO SEMESTRAL


Caríssimos irmãos e irmãs

Estamos aqui disponibilizando nosso calendário até o mês de junho de 2014, lembrando que nosso calendário agora se dará semestralmente podendo ter uma ou mais sessões no mês ou variações de data. 

Agradecemos a compreensão de todos.

Abril sábado 12   20:30h                                            
Maio 10 sábado 20:30h
Julho sábado 14   20:30h

Qualquer duvida, entre em contato conosco através do emailterradaluzdivina@gmail .com.



Wendell Ricardo

PARA VOCÊ IRMÃOS DE FÉ QUE COBRA NOSSAS PUBLICAÇÕES


Caríssimos irmãos e irmãs de fé nosso sarava fraterno.

A todos vocês que tem nos escrito e pedido para que retornássemos a escrever e continuar a divulgar a doutrina umbandista, nosso carinho sempre. 

Agradecemos de coração a todos aqueles que vibram por nós e sempre pede a Cristo Jesus a sua intercessão e também aos nossos queridos Orixás Guias e protetores e sua proteção divina. 

Queremos aqui ressaltar que a Tenda de Umbanda Oriental Terra da Luz Divina é uma choupana de Umbanda  que visa divulgar e preconizar através das obras do mestre WW DA MATTA E SILVA conceitos sobre a tradição de umbanda pela Raiz de Pai Guiné, (Escola de iniciação a Umbanda de Itacuruça). 

Não nos importamos nem um pouco que irmãos,  talvez  movidos  por sentimentos inferiores nos atacam por meios de rede sociais, a socapa e até por outros meios (entendam como quiserem entender), e desejam a qualquer custo degrinir nossa imagem bem como a imagem de nosso Pai e mestre, "CADA UM OFERECE AQUILO QUE DE MELHOR FAZ E TEM PARA OFERECER". E queremos deixar aqui expresso nosso sentimento de misericórdia e afirmar com toda a certeza do mundo que nós e nossos colaboradores e irmãos de santé estamos envolvidos por uma PODEROSA EGRÉGORA de amor e fraternidade.  

Os irmãos que estiveram em nosso humilde santuário nas sessões de Novembro (2013) e Fevereiro (2014) sabem muito bem o que foi que viram. Estamos trabalhando firme sim, e podem acreditar, estamos todos mesmo empenhados na Dignidade de nossa doutrina umbandista!!!!! 

Com certeza nosso irmão "PORTA VOZ" o Caríssimo Servidor umbandista "ROGÉRIO CORREA"  de tudo tem feito para levar até vocês irmãos umbandistas o que de melhor existe em nossa Raiz. Ali com certeza, você irá encontrar sólida informação sobre nossa TRADIÇÃO ESOTÉRICA e entender um pouco mais dessa filosofia milenar chamada de AUMBANDHAM (conjunto das leis de Deus). Irmãos aproveitamos para informar que nosso calendário publico estará também em nosso site. www.tuoterradaluzdivina.com.br.

Abraços a todos,

Wendell Ricardo